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Domingo, Dia 2 de Agosto de 2015
CAMPEONATO MUNDIAL DE HOBIE CAT 14 E EUROPEU DE HOBIE CAT 16
Fonte: Diretoria Esportiva da ABCHC




Aconteceu no mês de julho em Cargnano, Lago de Garda, Itália. O time do Brasil foi integrado por Adam Marx Mayerle ( HC 14 SC), Diego de Oliveira Monteiro ( HC 14 PB ), Luiz Gonzaga Machado ( HC 16 ES ), Mario Roberto Arantes Dubeux ( HC 16 RS ), Karoline da Silva Bauermann ( HC 16 RS ) e Victor Moura Dubeux ( HC 16 RS ).

Além dos atletas lá estava nossa Secretaria Geral Richelle Botega (SC), dando aquele apoio moral e fazendo os convites oficiais para o Brascat 2015.  

O evento inicialmente estava marcado para acontecer um pouco mais ao norte do lago, em Campione di Garda Univella, mas por questões de segurança, já que havia risco de queda de rochas da encosta que fica perigosamente situada exatamente onde construíram o clube, na véspera teve que ser transferido  para Cargnano.

O intrigante é que local estava interditado desde novembro de 2014 e só na véspera o time do Brasil recebeu a informação da transferência, tendo que ser acomodado em outros hotéis e a organização inclusive retendo parte considerável do que foi previamente pago em termos de hospedagem. Absurdo, para não usar outro adjetivo.  

O Lago de Garga é um lugar lindo mas a experiente classe Hobie Cat falhou feio na organização, ou a deixou em mãos de inexperientes, o que atrai para si a responsabilidade, especialmente por se tratar de um evento internacional.    

Ao primeiro porque o local destinado aos barcos era apertado e a saída e chegada tornou-se um exercício de equilíbrio e paciência. Ao segundo porque não havia o menor conforto ( por exempl um único banheiro mal equipado e sem chuveiro para centenas de pessoas ) e os atletas muitas vezes precisavam ficar à disposição da CR desde as 8 horas da manhã e não foram raros os dias que só terminaram as regatas perto do anoitecer.  Ao terceiro, mesmo pagando uma inscrição de valor expressivo  os atletas não tiveram quase nenhum evento gratuito e precisavam pagar até por uma água mineral.  Isso jamais aconteceria num evento regional brasileiro.   

Se tivesse havido uma melhor atuação da classe europeia e internacional,  fiscalizando a organização, certamente esses e outros tantos problemas poderiam ter sido contornados e todos sairiam ganhando. Um evento esportivo não se faz apenas com regatas. A classe Hobie Cat é exigente e seus atletas, especialmente aqueles que a carregam nas costas por longos anos, merecem maior respeito, atenção e consideração.   

A classe brasileira, falando em nome dos atletas que investiram na participação no evento, registra aqui sua nota de insatisfação, esperando que no futuro os eventos sejam tratados com mais empenho e previsibilidade.   

 Abstraindo os problemas anteriormente noticiados, as regatas, especialmente aquelas realizadas na parte da tarde, ocasião em que o vento limpo vindo do sul finalmente se fazia presente, foram muito boas e bem disputadas, especialmente em função da beleza do local.  

Se a Organização, que no mínimo deveria ter testado e deveria conhecer o local, tivesse programado as regatas apenas para a parte da tarde tudo seria diferente. Seria outro astral, com ventos menos traiçoeiros, com atletas mais descansados. Enfim, tudo seria melhor. Fica aqui a dica e a observação de atletas que já participaram de mais de dez mundiais, além de outros eventos internacionais.  

 No Hobje Cat 14 o grande vencedor foi sul africano Blaine Dodds, que já se sagrou campeão mundial de Hobie Cat 16 e agora repete o feito no Hobie Cat 14. Uma fera. O podium foi divido com um casal, sendo que a vice campeã botou os marmanjos no bolso (Geórgia Myers). A terceira posição ficou com o new zelandês Thorin Zeilmaker. Os brazucas mandaram bem e ficaram em 7 (Diego) e 9 (Adam). Já a Richele ficou na sombra, literalmente ....  muito calor!    

No Hobie Cat 16 haviam mais de 100 tripulações ente as categorias Golden e Silver. A dupla Mario e Victor ficaram em 6 no Master e, depois, Mario e Karol ficaram em 12 no open classificatória. Apesar de terem passado muito bem para as finais ( Golden ) preferiram abrir mão da vaga e encerrar a participação no certame, justamente para conhecer a região nos dia restantes, especialmente em razão do desgaste experimentado em função da deficitária organização, desconforto e uma previsão de tempo nada animadora. A dupla Machadao e Karol preferiram disputar apenas o gran master, mas não se ajustaram muito bem as condições locais, apesar de terem curtindo as regatas disputadas.  

O saldo foi super positivo para os atletas e para o Brasil. Vieram com mais essa experiência na bagagem e poderão dividir o que aprenderam com suas respectivas flotilhas. 

 

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