QUASE 20 DIAS DE ENCONTRO E APRENDIZADO. Nessa frase se pode resumir o que foi o 20° CAMPEONATO MUNDIAL DE HOBIE CAT 16, evento que se realizou na linda Jervis Bay, Austrália. E a flotilha do Brasil se organizou, investiu, e graças ao esforço individual de cada um fizemos realmente bonito. Começamos no MASTER com a brilhante performance da dupla Claudinho e Bruno, de Ilhabela, que velejaram de forma emocionante, terminando em terceiro colocados. Faltou pouco para subirem ao ponto mais alto do podium. Após a ressaca do MASTER foi a vez dos mais vividos e lá estavam Machadão/Mario (ES/RS), Afonsinho/Liane (RJ), Caxias/Lawson (RS). Foi um campeonato mais tranquilo, pois o vento deu uma "debreada", graças ao bom Deus! Na fase seguinte a única dupla que apostou no seu bom momento para passar tranquilamente pela fase qualificatória foi Fera/Denis. A aposta não foi das melhores, pois a dupla, apesar de velejar bem, não conseguiu passar para a fase seguinte (semifinais). Ficou a experiência de saber que em se tratando de mundial se o objetivo é chegar mais na frente o negócio é brigar para sair classificado do Brasil, já que lá fora o buraco é mais embaixo. A fase SEMIFINAL DO OPEN foi uma pedreira. Nela estavam Claudinho/Bruno, Pará/Carol, Mario/Karol, Halla/Marcella, Machadão/Victor, Afonsinho/Liane. Para se ter uma ideia do nível a última vaga da FINAL ficou com a dupla atual campeã mundial MASTER. Claudinho/Bruno, Pará/Carol, Halla/Marcella foram nossos representantes na FASE FINAL. E nossa dupla melhor classificada foi Pará/Carol numa demonstração de que a concentração e o treino surtem efeitos. E equipe do Brasil está de parabéns e a ABCHC orgulhosa de ter em seus quadros pessoas tão especiais. Fora das regatas o ambiente sempre esteve dos melhores. Muita integração, ajuda mutua, uma verdadeira reciclagem e um momento de aprendizado individual para cada um daqueles que se dispôs a atravessar o mundo para viver esse encontro mundial e manter viva a paixão chamada HOBIE CAT.
PONTOS POSITIVOS: Aprender; velejar muito e num lugar lindo; mensurar o nível de cada um de nós e poder dividir isso com os demais companheiros do Brasil que não puderam estar conosco;
PONTOS NEGATIVOS: A organização falhou na parte social (festiva) e não explorou o folclore da região. Poderia ter feito apresentação de danças e musicas aborígenes na festa de encerramento, por exemplo. Poderia também ter pensado mais em tarefas paralelas para quem vai acompanhar as regatas ou mesmo para quem esta na competição e sem participar de uma bateria.
FOTOS: Visite o link FOTOS e confira alguns bons momentos
VIDEOS:
http://www.youtube.com/watch?v=kk0YnuVIsG0
http://www.youtube.com/watch?v=GTiW3RI_ngg