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Quinta-Feira, Dia 4 de Agosto de 2011
Brasileiros vencem Mundial de Vela e são favoritos para 2016
Fonte: Desconhecida




Aos 15 anos de idade, os campeões Kim Vidal e Martin Lowy se espelham na geração de Robert Scheidt. Brasil é uma potência na Vela, com diversos títulos conquistados em mundiais e Olimpíadas. E o país começa a descobrir os sucessores da geração vitoriosa encabeçada por Robert Scheidt, Torben Grael, Lars Grael e Bruno Prada. 

Os adolescentes brasileiros Kim Vidal de Andrade e Martin Lowy, ambos de 15 anos, retornaram do Mundial da Juventude, disputado em julho, na Croácia, trazendo na bagagem a medalha de ouro na classe SL 16 e já são apontados pela ISAF (Federação Internacional de Vela, na sigla em inglês) como favoritos para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. "As Olimpíadas são um sonho desde que comecei a competir", confessa Kim Vidal, que veleja desde os nove anos de idade.

A conquista do título mundial foi apenas o início para os garotos, que surpreenderam com o excelente resultado. Das doze regatas disputadas na competição internacional, venceram oito consecutivas, marca que ninguém havia alcançando anteriormente.

O entrosamento da dupla ficou evidente já nas seletivas para o mundial, quando venceram as dez regatas realizadas na Represa de Guarapiranga, em São Paulo. Mesmo assim, Kim demonstra humildade e diz que não esperava o título. "Queríamos vencer, mas não conhecíamos o barco que seria usado, não sabíamos como seria". Os outros atletas treinaram nas embarcações oficiais, de três velas, já os brasileiros se prepararam em uma embarcação semelhante, mas de apenas duas.

Barco no lugar da bola

Tanta dedicação é herdada de famílias habituadas com a vela. Kim frequenta desde pequeno o Yatch Clube da Bahia e foi assim que optou pelo barco no lugar da bola, como é o sonho de muitos garotos pequenos. Para Martin, não foi diferente. Começou a tomar gosto pelo esporte ainda criança, influenciado pela vista de sua casa, localizada na frente da represa Guarapiranga, e pelo histórico dos homens da família. "Passei a competir influenciado pelo meu pai e pelo meu avô, que são velejadores", conta o rapaz, que é associado ao Yatch Clube Santo Amaro, em São Paulo.

Os desafios para a parceria entre eles, aliás, começam justamente na distância. O baiano Kim e o paulista Martin, que se conheceram durante campeonatos nacionais, moram em suas cidades de nascença e precisam contar com o apoio dos familiares para se preparem juntos. No caso do mundial, Kim foi para São Paulo treinar ao lado do parceiro com as despesas pagas pela família de Martin, que garante que esse esforço vale a pena. "Somos bem entrosados na raia. Na hora da regata parece que formamos um só corpo, o que é muito importante para nossas conquistas".

COMENTARIO DA ASSOCIACAO BRASILEIRA DA CLASSE HOBIE CAT

A diretoria da ABCHC fica orgulhosa de ter como seus associados estes velejadores que fazem parte desta grande família da classe Hobie Cat demonstrando que com exemplo, estímulo e sobretudo treino, força de vontade e uma dose de organização aos poucos aparece a renovação tão desejada na vela nacional. Mais uma vez parabéns Martim e Kim pelo feito alcançado e podem estar certos que na ABCHC terão todo o apoio necessário. Fica desde já a convocação para que vocês incentivem seus amigos e mostrem que este esporte é fundamental para o desenvolvimento da juventude brasileira.

Luís Antonio Schneider
Diretor Secretário
ABCHC gestão 2008~2012


 

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